Para uma banda nova aparecer aqui, tem que mesmo merecer e não sair do meu play, e confesso isso tem acontecido comigo nas últimas semanas com Shame, banda novata de Londres que lançou seu álbum de estréia, “Songs of Praise”, em janeiro desse ano.

Hora do Shame

A sonoridade dos caras me lembra bastante bandas oitentistas como o The Fall, ou mesmo atuais como o Slaves e Fat White Family (sem tanto non sense), caprichando na combinação de guitarras e andamentos quase hipnóticos.

O Shame é formado por Charlie Steen (voz), Sean Coyle-Smith (guitarras), Eddie Green (guitarras), Josh Finerty (baixo) e Charlie Forbes na bateria, que vem tocando juntos desde a época de escola.

Em 2015, ensaiavam num pub de Brixton, quando passaram a abrir vários shows locais, até serem notados e chamados em 2016, para o Pitchfork Music Festival em Paris, que os levou a gravar o primeiro single, com as canções “The Lick” e a ótima “Gold Hole”.

Com esse single, o grupo já entrou no radar das novidades, e em 2017 continuou a ascensão meteórica com uma série de novos lançamentos, se destacando a irônica “Tasteless” e a mais politizada “Visa Vulture”, onde detonam a primeira ministra Theresa May e sua política restritiva de imigração.

Mas foi mesmo com as super sonzeiras de “Concrete” e em especial “One Rizla” que o quinteto inglês mostrou as armas e se preparou para a inevitável conquista da cena rocker local e européia.

Os caras parecem bem engajados e preocupados com temas da atualidade, com o vocalista Charlie Steen, mostrando em recentes entrevistas sua preocupação com casos de abusos e violência em shows, sugerindo que gostaria de criar um App para conter esse tipo de ação.

Confiram a força da performance do Shame ao vivo nesse ano no Reading Festival :

[red_box]Seguramente a notícia da emergência do Shame é ótima, pois a banda parece ter ainda mais muito a oferecer !! Vamos acompanhar de perto e quem sabe conferir um show deles por aqui !![/red_box]

 

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