10 super baladas do Rock Brasil nos 80’s

Anos 80 e as melhores baladas do Rock Brasil – Top 10 – 80´s Baladas Rock Brasil

O blog adora uma lista TOP… e mais uma vez sem procurar definir um ranking de canções, criamos uma lista de baladas roqueiras, incluindo 10 emblemáticas canções que marcaram o Pop Rock no Brasil durante os anos 80.

As Baladas do Rock Brasil nos 80´s

[red_box]Seguem as 10 baladas roqueiras que agitaram o Brasil nos anos 80 – #RockBR[/red_box]

Por Enquanto – Legião Urbana (Legião Urbana 1985)

Renato Russo foi a grande figura da segunda metade da década, e já no primeiro álbum a Legião marcou todos com Será, Soldados, Perdidos no Espaço e muitas outras, mas a canção mais diferente do álbum era mesmo “Por Enquanto”, que ficou lá no final do disco mas mostrando força com a inteligente letra e arranjo climático no melhor estilo New Order / Joy Division. A faixa não arrebentou com a banda, mas como tinha DNA de hit, foi essêncial para apresentar ao mundo Cássia Eller, sendo o single de destaque em seu primeiro trabalho em estúdio.

Juvenilha – RPM (Revoluções por Minuto – 1985)

O RPM com esse trabalho se tornou a banda de rock brasileira com maior vendagem em toda história e capitaneados por Paulo Ricardo, Fernando Deluqui e Luiz Schiavon, inovaram ao fazer energéticas composições, com letras diretas, cheias de teclados e efeitos típicos do pop rock oitentista. Em meio a hits que ficaram no caminho devido à execução massiva, Juvenilha foi uma das poucas canções que sobreviveram ao teste do tempo e que mostram ainda hoje que o sucesso da banda não foi sem motivos.

Revanche – Lobão (O Rock Errou – 1986)

O carioca Lobão nos últimos anos andou abduzido pela nave do conservadorismo reacionário, mas na história do rock nacional merece um belo capítulo, principalmente com seus primeiros álbuns da década, que o levaram ao sucesso com mega hits como Me Chama, Corações Psicodélicos, Décadence avec élégance e muitos outros. Entre tantas composições em clima de balada, escolhemos “Revanche” não somente por ser uma super canção, mas por ser aquela onde o músico se posiciona de forma mais direta, valorizando letra e arranjo em seu disco mais inspirado de toda carreira.

Tolices – Ira! (Mudança de Comportamento – 1985)

A estréia do Ira! foi muito aguardada na cena do Rock Brasil, afinal a banda já era conhecida de todos em especial pelas performances ao vivo e pelo virtuosismo de seu principal compositor o guitarrista Edgard Scandurra, que junto ao eterno vocalista Nasi firmaram a banda como parte da elite roqueira nacional. No álbum se destacaram sons comoNúcleo Base“, “Ninguém Precisa de Guerra“, “Longe de Tudo” e “Ninguém Entende um Mod”, mas lembro de escutar Scandurra dizendo que a balada “Tolices” era sua composição preferida. Estava 100% certo, a canção não somente resistiu ao tempo, como ganhou sobrevida no sucesso do álbum acústico dos caras em 2004.

Terra de Gigantes – Engenheiros do Havaii (A Revolta dos Dandis – 1987)

No segundo bolachão os Engenheiros do Havaii ganharam seu formato definitivo, com Humberto Gessinger saindo das guitarras para o baixo, e com a banda se consolidando no formato power trio, mas sem abandonar a poesia beat e o lado folk que sempre os acompanhou. A partir desse ponto o “Engenheiros” passou a tocar para públicos cada vez maiores, até o auge comercial no início dos anos 90. Mas para tudo isso acontecer, a inspirada melodia e letra de “Terra de Gigantes” foi fundamental ao mostrar o trio do Rio Grande do Sul com força para ganhar voo na cena.

Johnny Love – Metrô (Olhar – 1983),

O Metrô, apesar da curta existência, foi uma das formações mais originais do poprock nacional, conseguindo muito sucesso com a sonoridade tecnopop de hits como Beat Acelerado, Tudo Pode Mudar e Ti Ti Ti, mas no álbum Olhar ainda havia um super som… a baladona “Johnny Love”, que teve duas versões, uma somente com a banda e outra regravada como parte da trilha sonora do filme Rock Estrela em parceria com Léo Jaime. A canção foi o último suspiro criativo do grupo, que acabou poucos anos depois sem conseguir absorver o impacto da saída da musa Virginie.

Me Liga – Os Paralamas do Sucesso (O Passo do Lui – 1984),

Após o Rock in Rio original em 1985, a banda de Herbert Vianna, Bi Ribeiro e Barone era uma das grandes sensações do rock, muito em parte pelas performances ao vivo dos caras, mas também em virtude da sequência inspirada de canções do segundo trabalho dos Paralamas do Sucesso, o sensacional “O Passo do Lui”. Para os românticos e sofredores em geral a climática “Me Liga” foi um dos momentos mais inspirados do trio, e foi daquelas canções que romperam todas barreiras e deram aos caras um de seus maiores sucessos.

Nunca Existiu Pecado – Barão Vermelho (Carnaval – 1988)

O Barão Vermelho surgiu no início da década como uma banda marcada pela parceria entre Cazuza e Frejat, e que teve em canções como Bete Balanço, Pro Dia Nascer Feliz e Maior Abandonado a garantia de ser a banda mais roqueira da geração. Mas sem seu emblemático vocalista o Barão precisou de 3 álbuns para voltar a ter a mesma relevância e difusão da sua primeira fase. Em “Carnaval” os caras tiveram o ponto de inflexão que os levaram novamente ao topo, em sonzeiras como Pense e Dance e a inspiradíssima balada rock “Nunca Existiu Pecado” parceria de Frejat com o batera e fundador da banda Guto Goffi.

Noite do Prazer – Brylho (Brylho – 1983)

Liderados pelo mito do #rockbr Arnaldo Brandão (voz e baixo), o Brylho se destacou tanto pela sonoridade #soulrock quanto pela interessante voz de Cláudio Zoli (guitarra e voz), que transformou seu único hit, num hino de verão que resistiu a várias gerações, em especial pelo clima de festa que o arranjo quase reggae dá a essa inesquecível balada. O grupo encerrou suas atividades em 1986, quando Arnaldo saiu para formar o Hanói-Hanói, com Zoli se destacando nos primeiros anos da carreira solo. A canção é considerada um dos maiores one hit wonder do Brasil.

A Dois Passos do Paraíso – Blitz (Radioatividade – 1983)

Nessa época a Blitz ainda era a maior banda de rock do Brasil, e justamente foi essa inspiradíssima pedrada de Ricardo Barreto e Evandro Mesquita que quebrou todas barreiras do novo poprock, sendo tocada até a exaustão nas FMs e AMs de todo país, levando o grupo carioca onde nenhum outro havia estado… o sucesso de massas. A canção abre contando uma história de amor e busca, numa sonoridade típica do country e do southern rock, sendo quase uma prima local de Far Away Eyes – sonzeira dos Rolling Stones de 1978.

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