Na realidade ver oSpy vs Spy versão 2015 foi uma grande experiência e oportunidade de conferir de perto o talento ímpar de Michael Weiley, membro fundador do grupo e um dos maiores guitarristas australianos de todos os tempos.
Com sua magnífica Fender Telecaster , Weiley tira sons inimagináveis de sua guitarra, se mostrando mestre no uso de efeitos, e acordes minimalistas que o coloca no mesmo patamar de caras como Will Sergeant (Echo and The Bunnymen), John McGeoch (Siouxsie and The Banshees, PIL e Magazine) e The Edge (U2).
Antes do show em plena Barra “rock” Funda, tivemos as atrações de abertura, e não tenho como negar a agradável surpresa que foi conferir a apresentação do grupo Asfixia Social, que levou doses precisas de rock, dub, ska, rap e ativismo social para um público minúsculo, mas que respondeu imediatamente à performance da banda.
Só não roubaram a noite graças a alquimia perfeita dos “Spies” com o público brasileiro… e prometo para breve um post exclusivo do combo da grande São Paulo. Ainda tivemos o surfrock sem muita inspiração do grupo Baleia Mutante, mas que na real serviu para o bar vender mais cerveja…
O Spy vs Spy, após longo hiato, retomou as atividades em 2003 , e após alguns tours na Austrália e no Brasil, retornaram em 2015 para uma série de shows incluindo alem de Michael Weiley (guitarra/voz), seus companheiros Neil Beaver (baixo/voz), Paul Haydon Greene (guitarra/voz) e Michael Laws (bateria).
O pequeno público que compareceu no Domingo (17/05) na Clash reagiu com verdadeiro entusiasmo em sons como “All Over The World“, “Don’t Tear It Down“, “Test Of Time“, “The Golden Mile” e no clássico “Clarity Of Mine”, destacando a ótima interação com o público, e a presença de palco do novato vocalista Paul Haydon Greene, que desempenhou de forma exemplar o papel de frontman, agitando o tempo todo.
No Brasil os australianos tocam sempre em casa e se entreguem ao máximo, mostrando como o rock pode ser uma ferramenta única que alia diversão e consciência social como instrumento para um mundo melhor, na melhor tradição de conterrâneos como o Midnight Oil.
Toda autenticidade e inspiração roqueira brindou os fãs com um super show, daqueles que nos faz pensar em como uma banda dessas não é mais representativa, mostrando claramente os motivos que fazem com que o Spy vs Spy seja a banda australiana mais brasileira de todos os tempos.
[red_box]Spy vs Spy em SP !! Sorte dos pouco mais de 200 felizardos presentes nessa aula de Rock da banda de Michael Weiley!![/red_box]
Eu fui no show e posso dizer que foi um dos melhores Show do Spy vs Spy. A performance foi excelente e no final desceram do palco para fotografias, autógrafos, tirar fotos e trocar uma idéia.
Eu fui no show e posso dizer que foi um dos melhores Show do Spy vs Spy. A performance foi excelente e no final desceram do palco para fotografias, autógrafos, tirar fotos e trocar uma idéia.
Obrigado pelas palavras e apoio ao Asfixia Social ! Satisfação. Paz. Kaneda.