Originais de Brighton na Inglaterra, o quarteto ingles The Kooks, chega com o disco “Listen” ao seu quarto e mais brilhante trabalho, aliando a energia das apresentações ao vivo, com as potencialidades de estúdio, em trampo que marca positivamente a carreira da banda.
Atualmente o The Kooks é formado por Luke Pritchard (Voz e Guitarras), Hugh Harris (Guitarras e Voz), Peter Denton (Baixo), Alexis Nunez (Bateria), em tradicional formato de quarteto rocker, valorizando a história da banda (que teve seu nome inspirado na canção “Kooks” do histórico álbum Hunky Dory de 1971), em canções que emulam o melhor do pop-rock, funk setentista e eletronices modernas.
Em “Listen” os ouvintes vão poder conferir uma banda no seu auge, com uma faixa mais inspirada que a outra, supreendendo inclusive esse blogueiro, que acreditava que a banda já tinha dado aos fãs seus melhores momentos.
Luke e asseclas, foram além do rock britânico tradicional nesse trabalho, com influências do soul, pop, funk e do rock setentista, criando grandes singles como “Set Fire to the Rain“, “Bad Habit” e “Are We Electric“.
[yellow_box]The Kooks – Listen Faixa a Faixa[/yellow_box]
Around town – Coral gospel em primeiro plano, com batida shoegazer logo na introdução, que envereda num clima pop/gospel de um amor desesperado arrasa quarteirão… #Sensacional
Love me when the chips are down, oh
Love me when the chips are down
Love me when the chips are down
Could you love me when the world is crashing all around?
All around
Forgive & forget
Nunca a banda teve tanto balanço, e foi tão pop e dançante. Lindas melodias e falsetes, tem tudo para ser um single de responsa, me lembrando Bowie fase Fashion 🙂
Westside
Pop com uma pegada cool em violão acústico que acompanha a levada no som mais oitentista do álbum, a letra é calcada num pós romantismo que fala em arrumar emprego e montar família de forma meio irônica.
Save me Now
Nem sempre uma canção com base no piano precisa cair no açúcar como o Coldplay e seus emuladores. Save Me Now, é sim uma balada rock, mas o bom gosto do arranjo e a simplicidade marcam positivamente mais esse som, que tem cara de hit inevitável, a conferir…
It was London
Voltam as guitarras com parcimônia e inteligência, em mais um rock sobre Londres com som envolvente cheio de palminhas e clima de festa, mantendo alta a temperatura do disco.
Bad Habbit
Com brilhante e instigante vídeo, onde uma PinUp Digital provoca seus fãs em dancinhas e quase stripteases, escancarando o hedonismo e excessos das relações virtuais. Sonzeira!!
Confiram :
http://youtu.be/3tUh-x-fp8Q
Down
Nesse quase doowoop blues, as harmonias e tempos tortos, mostram além da qualidade musical dos The Kooks, a impressionante produção e bom gosto impresso em cada canção, colocando “Listen” em alta nas listas dos melhores de 2014.
Dreams
Momento mais britpop do álbum, me lembrou o Blur nas suas críticas irônicas à sociedade britânica. Mantém a temperatura alta!!
We are electric
Cheia de teclados e efeitos, põe os caras na mesma página de Hot Chip, Klaxons, Empire Of The Sun e Foster The People, mesmo que o restante do disco fuja um pouco desse formato electropop.
Sunrise
Deve ser a nova “
Naive” da banda, pelo potencial radiofônico e por assumir sem nenhuma vergonha seu popismo, afinal fazer um disco pop decente atualmente é um super desafio, num mercado cheio de fórmulas, DJ’s da moda e produtores com toque de midas. Ponto para os caras que fazem todos dançar e se mexer em Sunrise, canção daquelas que sozinha vale todo disco.
Sweet Emotion
Fecha com estilo o álbum mais pop da banda, em canção cheia de lirismo e inspiração, com um piano soul e força pop autêntica que bandas como o Marron5 vão passar a vida toda tentado emular.
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