Weezer 2014
Weezer 2014

O Weezer é daquelas bandas que ou você ama ou odeia, no meu caso em cada fase da banda eu tenho uma opinião diferente.

Comecei nos anos 90 achando bem chato e retrô, até que os videoclipes aos poucos foram me conquistando, e quando ví já nos anos 2000, o Weezer era das bandas mais ouvidas no meu mundo musical.

Ví os caras em show histórico em Curitiba no finado CPF – Curitiba Pop Festival 2005, quando a banda tocou no Curitiba Master Hall para quase 6000 pessoas, em apresentação que até a própria banda cita entre as melhores da carreira.

Era a época de lançamento de sons como Beverly Hills e We Are All on Drugs, rechaçados por fãs mais fiéis, em especial pela influência do metal, mas são canções que eu curto bastante, em retrospectiva parecia ter sido o ultimo suspiro de criatividade de Rivers Cuomo e Cia, já que os álbuns seguintes eram sem exceção muito ruins, mostrando seu líder mais preocupado em se divertir do que em manter a banda em alta, dividindo vocais e composições com os demais membros da banda, com resultados questionáveis.

Assim quando o Weezer lançou novo disco sem muito alarde em 2014, fiquei receoso até de ouvir, mas não resisti, e acabei me deparando com um novo é inspirado trabalho – já que “Everything will be Alright in the end” acaba se mostrando como um dos raros discos atuais, bons de se ouvir de ponta a ponta.

Confiram a resenha Vishows faixa a faixa:

Ain’t got nobody
Canção com aquela pegada do rock garageiro típico da banda, com letra direta e reta, pura diversão que abre bem o disco. Destaque para as guitarras inspiradas.

Back to The Shack
Com levada Hard Rock, e letra meio manjada, propõe uma volta ao básico da sonoridade Weezer, sinal claro que a banda andava meio desconectada consigo mesma… Mas não me impressionou… parece um Weezer genérico.

Eulogy for a Rock Band
Grande som, inspirada e que me fez ouvir o resto do disco, até por que somente a partir de então esse Weezer 2014 pareceu fazer sentido. Adorei a letra … Será o fim … Ou uma piada nerd!

Adios rock band that we loved the most
This is a toast to what you did
And all that you were fighting for
Who could do more when
Time marches on
Words come and go
We will sing the melodies that you did long ago

Lonely Girl
Mantém o clima em alta, com a sonoridade clássica,fácil melodia e letra para cantar junto! Recomendo !!

I’ve had it up to here
Sim é uma linda canção, e que mostra toda qualidade de Rivers Cuomo e asseclas em fazer guitar rock assobiável e atual, e que deve causar inveja em 10 de 10 combos roqueiros da atualidade ! Inspiradíssima !! Positiva e romântica. Sonzeira!!

The British Are Coming
Apesar da grande e boba letra, é 100% representativa do som Weezer, começando como uma melodia de caixinha de música, para em belo arranjo com pianos e vocalizes inspirados, e ainda leva todos a bater os pés nk ritmo no pegajoso refrão em falsete.

Da Vinci
Som que demora até o refrão para mostrar serviço, mas é uma das mais originais e menos auto referentes do álbum “Everything Will be Alright”.

A letra é ótima, confiram o irônico refrão onde diz que nem Leonardo Da Vinci conseguiria pintá-la …

Even Da Vinci couldn’t paint you
Stephen Hawking can’t explain you
Rosetta Stone could not translate you
I’m at a loss for words, I’m at a loss for words

Go Away
Quase passei batido… mas não estraga, e até mantém a temperatura alta, mesmo sendo uma canção comum que ganha vida com o inteligente arranjo.

Cleopatra
Som do álbum, com o fino humor do Weezer, linda melodia e melhores licks de guitarra de todo disco.

Ouvi ja algumas vezes, é sem dúvida a minha preferida, até pela a alegria de cantar junto o iconoclasta refrão… Em que brada, que você não vai me controlar Cleópatra !! Vale o disco !!

Fooflish Father
Mais climática e até com acento sulista, mostra a importância melódica da banda para o rock de 3 acordes, dando o recado em levada memorável!
Destaque para as lindas guitarras gêmeas solando em tons e afinações complementares.

I. The Waste Land
Nessa primeira parte da suíte setentista que fecha o disco a banda se entrega numa grandiloquente melodia guitarristica que cria um tema de arena que mostra muito das influências oitentistas do grupo.

II. Anonymous
Já em Anonymous, a coisa fica mais idílica com pianos e belo coral que fecham em alto astral o melhor álbum do Weezer em 10 anos!

Tomara que essa fase inspirada se mantenha, já que o rock precisa das sacadas de Rivers Cuomo para se manter sempre jovem!

Tags:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.