O Emissão 17 é um programa dedicado a grandes canções que viraram covers de outros artistas, que com sua arte, deram às músicas personalidade e vida própria, com arranjos e interpretações que marcaram época.
Tudo começa com o Van Halen, em sua formação clássica do disco Diver Down detonando com “Dancing in the Street” do grande Marvin Gaye. A canção recebeu inúmeras versões ao longo de décadas – essa com a maestria de Eddie Van Halen e os maneirismos de David Lee Roth ficou impagável e junto com a versão de Jagger e Bowie são as reproduções mais conhecidas da música.
O primeiro bloco abre com THE KING, o cara é um grande cover do Elvis e lançou nos anos 90, o álbum Gravelands, fazendo versões improváveis de canções no estilo Elvis Presley. Selecionamos de Bob Marley – “No Woman no Cry” que ficou sutil mesmo com o vozeirão do figura que tem muito talento e bom gosto. O bloco continua com os escoceses do Aztec Camera que direto dos anos 80, nos trazem versão interessante do clássico “Jump” dos já citados Van Halen. Essa versão – clássico eterno da banda californiana, rolou muito no final dos anos 80 e virou uma grande referência para o mundo dos acústicos à partir da década de 90. Continuamos com REM, e cover dos sempre malditos Velvet Underground com a singela “There she goes again”. Fecha o bloco o sensacional Echo and the Bunnymen na grande versão de “People are Strange” com produção e teclados do próprio Ray Manzarek até superando a original dos seminais The Doors.
O segundo bloco chega com Depeche Mode e sua incrível versão de “Route 66” do mega Chuck Berry – eternizada pelos Stones nos anos 60 e que na roupagem eletrônica dos caras ganha vida nova. Para mantér o pique nada como Siouxsie and the Banshees com “Hall of Mirrors” dos eletrônicos Kraftwerk. Já no pique dos Banshees, pegamos a banda feminina Lunachicks com “The Passenger” que ficou famosa com a Siouxsie mas é original de Iggy Pop, fecha o bloco os ingleses do Garbage com homenagem aos Ramones – “I just want to have something to do”.
O bloco final, sempre mais roqueiro, começa com os ingleses The Automatic e a sonzeira de “Epic” do Faith no More, seguido dos super talentosos Living Colour e cover de James Brown – “Talking loud and saying something” em versão pesadona e cheia de groove. Agora é porrada com Metallica em versão dos Misfits ao-vivo – “Last Caress”. Fecha o programa Sepultura em formação clássica fazendo versão do Black Sabbath – “Symptom of the universe”