Pearl Jam emociona e se mostra gigante ao vivo no Lollapalooza Brasil 2018

O celebrado festival Lollapalooza se firmou no cenário nacional, garantindo ao primeiro semestre sempre uma sequencia legal de shows.

Nesse ano, ao trazer o Pearl Jam como uma das principais atrações, garantiu a alegria de roqueiros que pegaram de frente a onda grunge dos 90’s, mas também deu um presente a todos que curtem o estilo.

Já que o grupo, sem nenhuma trucagem faz sempre super show.

Ver o Pearl Jam ao vivo é emocionante e mesmo intenso, os caras vão sempre além dos hits de outrora, como a mídia mainstream insiste em destacar em preguiçosas resenhas.

Pearl Jam Brasil 2018

Na real, a noite de sábado do Lollapalooza foi quase toda do Pearl Jam, que concentrou enorme público, congregando seus heroicos fãs com boa parte da audiência que colou com o fim da apresentação do Imagine Dragons, que tocou no palco ao lado.

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No meio do show, postei uma pergunta… seria o Pearl Jam a maior banda de rock dos anos 90 ?

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Recebi apoios e críticas de quem citou Nirvana, Pixies, Blur, RATM, Oasis e muitos outros. Mas é inegável o impacto de Eddie Vedder e sua turma, que conseguiu, álbum por álbum, construir um repertório invejável.

Mike McCready é um dos maiores guitarristas do mundo, e ontem deixou isso claro.

Citou Hendrix mais de uma vez, e encarou de frente solos fodas sempre com um super sorriso no rosto.

Correu, pulou, solou de costas e se jogou na galera em performance que exigiu entrega total ao show.

Na minha opinião, brilhou até mais que Vedder e o super baterista Matt Cameron, que assim como a banda toda, estavam em noite inspirada.

No super cover de Comfortably Numb, do Pink Floyd, falaram de Roger Waters e surpreenderam pela brilhante execução.

Falando em covers, tocaram antes “Mountain Song” (Jane’s Addiction), com o aniversariante Perry Farrell como convidado, “Pulled up” (Talking Heads), citando David Byrne como gênio e “Baba O’Riley” (The Who).

O público realmente era bem diverso, juntando sobreviventes do grunge, roqueiros clássicos que finalmente se renderam ao Pearl Jam, e muita gente mais nova que aproveitou o festival para ver pela primeira vez a banda.

Nessa galera, a felicidade era óbvia, pois acostumados ao rock higiênico e pasteurizado de bandas como Coldplay e Foo Fighters, tiveram a oportunidade de sacar – o que o rock tem de foda, quando é tocado com a intensidade e verdade que os caras conseguem impor em cada apresentação.

Do Pearl Jam, nunca se sabe ao certo o setlist. Tratam tudo dentro de uma ideia de viver o momento, e entre quase 100 canções ensaiadas, decidem pouco antes de entrar no palco o que vão tocar naquela noite.

Se no show do Lolla a banda não tocou várias baladas adoradas por aqui, a real é que não fizeram nenhuma falta.

Nosso herói, Eddie Vedder, mandou bem apesar da rouquidão, que deu até um charme extra à interpretação de algumas canções, e todos mostraram que ainda tem muito gás pra dar, como a nova “Can’t deny me” demonstra, já antecipando o próximo álbum.

O rock precisa dessa bomba semiótica que foi o Pearl Jam nessa noite, que bom que foi transmitido ao vivo. Tomara que tenham plantado suas idéias Brasil afora.

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E para responder meus colegas que responderam a provocação sobre o Pearl Jam ser a maior banda dos 90’s, uma verdade tem que ser dita… na ATIVA quase sem interrupções, já é fato que são uma das maiores bandas de rock da história, e provavelmente uma das que fazem os melhores shows entre todas elas.

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Que os deuses do rock os protejam !! Longa vida ao Pearl Jam !!

Setlist Pearl Jam no Lollapalooza Brasil 2018

  • Wash
  • Corduroy
  • Do the evolution
  • Why go
  • Mind your manners
  • Elderly woman behind the counter in a small town
  • Can’t deny me
  • Even flow
  • Mountain song (Jane’s Addiction com Perry Farrell)
  • Breath
  • Pulled up (Talking Heads)
  • Unthought known
  • Jeremy
  • Sirens
  • Down
  • Better man
  • Hold on
  • Black
  • Once
  • Lukin
  • Porch
  • Smile
  • Comfortably numb (Pink Floyd)
  • Alive
  • Baba O’Riley (The Who)
  • Yellow bedbetter

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