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Eu adoro quando um artista como Feist aperta o botão de foda-se e demora anos para lançar um novo álbum.[/blue_box]
Atualmente o que faz a diferença é trazer canções que façam algum sentido ou diferença… o Indie o Pop ou Alternativo, não existem mais… pelo menos no sentido de antes, tudo é música e pode ser arte, pop art, pop, alt qualquer coisa…poesia cabeça ou mesmo somente um batidão. Tem é que ser relevante.
A canadense havia lançado em 2011 o aclamado Metals, e não fazia sentido mesmo lançar qualquer coisa… assim devemos saudar Pleasure (2017), coproduzido por Feist com os colaboradores de sempre Renaud Letang e Mocky.
Fui escutando como não quer nada e agora já na enésima audição posso dizer que não tem nenhuma canção que não tenha curtido, existe uma ligação entre as composições, sempre evocando a solidão, a melancolia mas de forma reflexiva como num início de verão ou novo dia.
Vale realmente “N” audições até escolher as preferidas. As minhas claramente são a própria Pleasure, I Wish I Didn’t Miss You, I’m Not Running Away, Get Not High Get Not Low, A Man is Not his Song e Century com o eterno Jarvis Cocker do Pulp detonando em “louca” poesia no final.
Além de sensacional carreira solo, faz parte do combo canadense Broken Social Scene, e em ambos projetos, se vê a força das interpretações e composições dessa geração, que voltou a por o Canadá no mapa dos sons mais legais do planeta.
Em vídeo já se pode conferir o single – Pleasure
No player, abaixo vocês podem conferir as 11 faixas de “Pleasure”