Num surpreendente é inspirado álbum, os galeses do Manic Street Preachers, mostram força mesmo com mais de 20 anos de serviços prestados ao melhor do estilo, sempre com foco nas melodias e guitarras, colocando a alma roqueira a serviço dos questionamento metafísicos e terrenos, com a ótica social e política que os diferencia da maioria das bandas da mesma geração.
Tanto o clipe quanto o álbum, mostram força artística e inquietude, que a maioria das bandas quase sempre não consegue realizar, talvez por pressão, ou até mesmo por uma perda de identidade causada pela ribalta pop.
Pontos e mais pontos para os Manic Street Preachers, que se beneficiam do status de “alternativos” e de não serem considerados uma ‘banda popular’, mesmo com anos de estrada e hits como “A Design for Life”, “Everything Must Go”, “Australia”, “If You Tolerate This Yout Children Will Be Next” e “The Masses Against The Classes”, para se manter na trajetória artística original, sendo sim roqueiros idealistas e politizados (ver post sobre 10 bandas mais politizadas), mas sem frescuras messiânicas ou se levando muito a sério.
Assim o trio remanescente, formado por James Dean Bradfield (Voz e Guitarras), Nicky Wire (baixo) e Sean Moore (bateria), apresentam seus novos sons, se destacando “Futurology”, “Walk Me to the Bridge” e principalmente “The Next Jet to Leave Moscow”, reafirmando a proposta sonora dos Manics, prontos para mais uma década na vanguarda roqueira.
Fiquem com o vídeo inspirado da faixa título – Futurology