No seu show solo de Belo Horizonte ontem, a cantora Lana del Rey tomou açaí, enrolou-se na bandeira do Brasil e até cantou parabéns para um fã. Parece empenhada em provar que são injustas as críticas da galera que adora pegar no seu pé (cheiroso e bem cuidado).
Lana já foi acusada de tudo um pouco:: burguesinha fake, produto para consumo rápido do público indie e de não segurar a peteca ao vivo (checarei amanhã no Planeta Terra in loco).
Saio em sua defesa! No mundo de subcelebridades instantâneas e ídolos pop completamente patéticos, Lana ainda guarda um mistério no melhor estilo das divas do cinema dos anos 60. Além disso, sua voz sussurrada, o climão onírico de seus clipes e seu ar de moça sensível e desamparada fazem seu cartaz.
O seu penúltimo disco, Born To Die, lançado no início de 2012, figurou em primeiro lugar no iTunes em 18 países e já vendeu mais de 3 milhões de cópias. A cantora lançou somente mais dois discos: Paradise, também de 2012, e Lana Del Ray A.K.A. Lizzy Grant, em 2010. O último foi lançado apenas como download digital.
Com apenas 27 anos, Lana fez uma bela versão de Chelsea Hotel#2, clássico do genial Leonard Cohen, de quem declarou-se grande fã. A cantora conta em sua galeria de ídolos com figuras de responsa como Allen Ginsberg e Nina Simone.
A musa indie e o aguardado Tropico
O conhecido diretor de vídeos Anthony Mandler prepara Tropico em que Lana juntará suas 3 canções Bel Air, Body Electric e Gods and Monsters em um curta-metragem sem data de lançamento.
No filme, teremos beijo de Lana em sua irmã e a trilha sonora ficará a cargo do lendário produtor Rick Rubin. Há dois dias, Lana lançou um teaser do filme em que reza desesperada vestida como uma espécie de beata pedindo para João perdoar seus pecados! Quais serão?
Veja: