Os Autores, McNeil e McCain, viveram a época de perto, e entrevistaram sobreviventes da cena de Nova York, Detroit, Londres e afins para remontar o nascimento, apogeu e morte daquilo que um dia se chamou movimento Punk.
O livro é ótimo, editado em 2 volumes, pode e deve ser apreciado aos poucos, e de preferencia com a trilha sonora certa, já que fala de música, mas também muito sobre sexo, drogas e fofocas das estrelas, mitos, malditos, e personagens da industria musical.
Verdadeiro quem é quem da cena alternativa que de Nova Iorque influenciou o mundo com a eclosão do movimento punk do outro lado do atlântico em 1977, fundamental para entender a estética que revolucionou a arte com o slogam do Faça Você Mesmo !
Recomendo para qualquer um com mais de 14 anos, que goste mesmo de rock, e queira entender os conceitos artísticos que rolaram na época e ainda influenciam o mundo hoje, indo da contracultura ao estrelato, e das sarjetas ao Mainstream, Mate-me por favor é biblioteca básica, leitura obrigatória sem negociação.
No livro as melhores e piores histórias de Lou Reed, Iggy Pop, Patty Smith, Andy Warhol, Richard Hell, Dead Boys, Lester Bangs, Bebe Buell, David Byrne, John Cale, Ramones, e a conexão Londres que deu luz ao movimento com Buzzcocks, Sex Pistols, The Clash e tudo mais do Punk´77 inglês.
Separei um trecho legal sobre Iggy Pop, contado por Scott Asheton:
[highlight color=”red”]É um livro também relativamente barato e que pode ser achado fácil em bancas e livrarias[/highlight]
“Iggy tinha raspado as sobrancelhas. Nós tínhamos um amigo chamado Jim Pop que tinha distúrbios nervosos e havia perdido quase todo o cabelo, incluindo as sobrancelhas. Por isso, quando Iggy raspou as sobrancelhas, a gente começou a chamá-lo de Pop. Estava quente pra cacete no Ballroom naquela noite, Iggy começou a suar e aí descobriu pra que servem as sobrancelhas. Perto do fim do show, os olhos dele estavam totalmente inchados por causa de todo aquele creme e purpurina.”
#BoaLeitura #FicaDica