Robert Smith e seu The Cure em Sampa
Robert Smith e seu The Cure em Sampa

Vamos começar por coisas menos importantes, primeiro o local, a única vantagem da Arena Anhembí, é que fica há 20 minutos da minha casa 🙂 . Mas continua sendo um dos piores locais para ver shows em Sampa, sem acústica, chão de asfalto duro e com péssimas alternativas de transporte e estacionamento, nota Zero para a produtora XYZ Live pela troca e escolha.

Segundo o som, que vergonha !!
Me sentí mesmo nos 80’s, pois o som parecia o mesmo da época. Baixo a ponto das conversas entre o público serem mais fáceis de entender do que as letras das canções, os fãs e o The Cure mereciam muito mais. Para quem ficou na pista lá no fundão, viu os PA’s de um lado do palco sumirem totalmente, e o jeito foi mudar de lado e achar um lugar bem ao lado de caixas que funcionavam, nota Zero para a XYZ Live, acho sinceramente que economizaram ao máximo para ter o maior lucro possível … #TotalFail

Mas como a banda em questão era o The Cure, e a cidade São Paulo, FatBob e Cia entraram em campo com o jogo ganho, afinal somos uma cidade que faz jus ao figurino e estilo gótico ( …já fomos Darks nos 80’s) e por aqui os caras tem um dos seus públicos mais fiéis.

Com setlist muito parecido como Rio, o Cure empolgou logo de cara e nas primeiras 2 horas de show, mantendo a atenção dos fãs de várias gerações, ao intercalar hits, lados B, e singles avulsos, cobrindo os mais de 30 anos de carreira. Destaco as preferidas “Play for Today“, “A Forest“, “The Walk” e “Friday I’m in Love“, que fizeram todos dançar e esquecer os problemas de som e do local do evento.

O primeiro Bis veio bem pesado e soturno, já preparando terreno para a apoteose final, que veio no momento certo, pois a galera queria MUITO cantar os Hits, e quando começou “Lovecats“, Robert Smith não escondeu o sorriso com o corinho e participação dos fãs, que foram premiados com todos hits que queríam ouvir.

A banda, está mais afiada do que nunca, com destaque para o guitarrista Reeves Gabriels, que é um super virtuose, mas ao vivo se mantém focado na sonoridade do Cure, dando um tempero especial às canções e mostrando que a banda, tem pegada e assumiu de vez sua condição de referência pop para as diferentes gerações e tribos que compareceram ao Show.

Ao fim Robert Smith, agradeceu o carinho e profetizou: “Nos vemos muito em breve”.

Setlist The Cure em São Paulo – 06/Abril/2013

1. “Open”
2. “High”
3. “The end of the world”
4. “Lovesong”
5. “Push”
6. “In between days”
7. “Just like heaven”
8. “From the edge of the deep green sea”
9. “Pictures of you”
10. “Lullaby”
11. “Fascination street”
12. “Sleep when I’m dead”
13. “Play for today”
14. “A forest”
15. “Bananafishbones”
16. “Shake dog shake”
17. “Charlotte Sometimes”
18. “The walk”
19. “Mint car”
20. “Friday I’m in love”
21. “Doing the unstuck”
22. “Trust”
23. “Want”
24. “The hungry ghost”
25. “Wrong number”
26. “One hundred years”m
27. “End”
BIS
28. “Plainsong”
29. “Prayers for rain”
30. “Disintegration”
BIS
31. “Dressing up”
32. “The lovecats”
33. “The caterpillar”
34. “Close to me”
35. “Hot hot hot !!!”
36. “Let’s Go to Bed”
37. “Why can’t I be you?”
38. “Boys Don’t Cry”
39. “10:15 saturday night”
40. “Killing an arab”

Fiquem com os videos dos fãs registrando Friday I’m in Love e Lovecats

Tags:

2 Comments

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.