Hoje ví o filme “Que sea rock”, que tenta ser o documentário definitivo do som argentino jovem, cobrindo o rock/pop local com a boa e velha melancolia dos sons do Sul do continente.
O filme usa boas imagens atuais e de outros filmes clássicos do som local como Buenos Aires Rock (82) e Hasta que se ponga el sol (72), e foge do esquema cronológico o que é legal, mas se aprisiona no formato banda a banda, o que deixa a coisa cheia de altos e baixos.
Destaque para as entrevistas que mostram figuras como os caras do Arbol e seu pop alegre e bem tocado, e o lado sério e político de Ciro Pertusi na época líder do Attaque 77.
Não deixa de lado Fito Paez, Catupecu Machu e sons como os pesados Almafuerte, tresloucados/psicodélicos como Charly Garcia, Intoxicados (estilo Shaun Rider total) e os ótimos Babasonicos.
Achei que o resultado é bom, mas ao mesmo tempo confuso e mais indicado para quem já conhece bem as bandas e o cenário local. Recomendo ver os citados Buenos Aires Rock e Hasta que se ponga el sol antes de Buenos Aires Rock, para poder se considerar iniciado nesse tal de rock argentino.
Mesmo assim , vale muito assistir… tem nas principais lojas de Buenos Aires bem baratinho a preço de banca de revistas, e vários trechos em sites como o Youtube. Oportunidade para aprender sobre o Rock Argentino e ver artistas locais de sucesso como Bersuit, Andres Calamaro, Attaque 77, Ratones Paranoicos e Charly Garcia em momentos sempre distintos e bem de acordo com a vida pessoal de cada um em 2007.
Espaco ainda para os uruguaios, como o compositor e produtor Gustavo Santaollala e a energia e balanço da banda La Veja Puerca.
Vejam mais sobre as bandas e histórias do rock argentino no nosso Podcast, no finado Psicobrmusic, no site local RockAr e em especial na Rádio Kabul FM de Buenos Aires que tem sons ao vivo e Podcasts do rock platino online.
TRECHO DO DOCUMENTÁRIO COM ATTAQUE 77